Nem bem foi anunciada a saída de Pep Guardiola do comando do Barcelona FC, alguns blogs e muita gente nas redes sociais pedem o treinador na Seleção brasileira.
Tudo bem que muito disso é tirando onda, fazendo brincadeira mesmo, mas tem muita gente querendo vê-lo treinando o Brasil.
Eu, particularmente, não queria o espanhol no comando da Seleção da CBF. Não se trata de qualquer arroubo xenofóbico, nem nada que o valha. É a consciência de que um trabalho muito maior precisa ser realizado.
Sendo eu o presidente dessa entidade que se apodera do futebol brasileiro, contactaria o treinador em questão, para ser uma espécie de supervisor das categorias de base, além do que, me utilizaria dele para tentar mudar o rumo técnico e tática que está tomando o jogo em nosso país.
Ele poderia pedir o quanto quisesse de salário, mas faria questão de tê-lo em terras tupiniquins. Só nossos péssimos dirigentes de clubes e vaidosos treinadores é que não percebem que esse futebol (?!), praticado pela maioria dos times brasileiros, é no mínimo nojento e sem graça.
Então seria assim, ligaria pro Guardiola e faria a proposta de algo muito maior que treinar a maior Seleção de todas. Ele daria impulso ao retorno da prática do futebol brasileiro, de verdade, aquele vistoso, que foi morrendo após a derrota da Seleção de 82.
3 Comentários:
Pois é Daniel, eu acho que esse tipo de proposta a qual você sugere seria muito boa se a CBF fosse séria, preocupada com o futebol brasileiro e com bons intenções em prol de sua melhoria, mas na atual conjuntura, acho que mesmo havendo o convite para ser treinador da seleção, eu sendo o Guardiola rejeitaria na mesma hora, pois, o contrário, seria aceitar ou ao menos ser condecendente com toda a sujeira que hoje é a CBF. Em relação ao que você falou sobre a copa de 1982 que diz respeito ao futebol praticado é isso mesmo, criou-se uma espécie de recusa àquele sistema de jogo, causado justamente pelo fato de não termos ganho aquela copa, e que acabou por legitimar o tipo de discurso que um bom time começa pela defesa e que resolve-se jogando com três zagueiros e mais três volantes, esquecendo assim de JOGAR futebol. Mas concordo que a sua ideia é realmente boa, infelizmente impraticável pelo fato de a CBF ser uma zona. Por fim só a título de informação, quem tá com uma proposta muito boa para as categorias de base prestes a ser implantada é o Guarani, junto ao técnico Vadão, que prentende implantar como ideologia aos técnicos das bases para que escolham entre dois sistemas táticos possíveis: ou com três atacantes, ou três meias e apenas um volante. Ou seja, o time teria indepente dos jogadores em determinada época, um plano de jogo definido visando o toque de bola e o bom futebol. É bom que isso seja implantado e dê frutos, para o bem do nosso futebol!
Sensacional essa notícia do Guarani, Rhary. Vamos torcer pra que seja implantado mesmo. O pessoal só não pode, condicionar a manutenção desses sistemas aos resultados obtidos.
Deve ser feito um trabalho longo e contínuo, que com certeza dará frutos num futuro não muito distante.
Abraços!
Ahhh Rhary, essa noticia é velha cara. O São Paulo (SPFC) ja aplicou essa filosofia faz tempo, e vem desfilando o seu futebol-arte pelos gramados brasileiros e internacionais - é sempre bom lembrar aquele show de futebol que o São Paulo deu no Liverpool.
Ops!! foi mal! Perdoe o meu delírio... Mas é que esse maldito Rugby brasileiro sempre me faz confundir com o nosso futebol.
(Davi Couto)
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