Dia 02 de dezembro, sexta-feira próxima, é a data marcada para a realização do leilão do "estádio" (digo dessa forma, por que entendo o Severiano Gomes Filho como um CT) do Clube de Regatas Brasil.
Um dos processos contra o Regatas corre na 2ª Vara do Trabalho de Maceió (aqui o link), e inicialmente a dívida era de RS30 mil, agora já passa de R$160 mil. O documento que marca o leilão e dá os detalhes está aqui, fala-se (extra-oficialmente) numa dívida total de cerca de R$3 milhões.
É óbvio que o CRB está tentando contornar a situação, inclusive tentando impedir o leilão de acontecer, o que ao meu ver é um engano. Explico.
O campo da Pajuçara está avaliado em R$9.240.000,00 (nove milhões e duzentos e quarenta mil reais), e tem gente no próprio CRB que fala que na verdade esse valor passa de R$10 milhões, por isso, a luta do clube deveria ser para que o valor fosse revisto para cima, e para que o pagamento fosse realizado no mínimo de parcelas possível (ou quem sabe à vista), e não para cancelar o leilão.
Digamos que o Galo da Praia conseguisse que a venda fosse realizada por R$11 milhões, então o clube quitaria suas dívidas e ainda sobraria dinheiro suficiente para construir um CT de altíssimo nível, já que não há necessidade de estádio, pois existe o Rei Pelé em Maceió.
Penso sinceramente que o clube deveria praticar o desapego e abraçar o futuro que uma situação dessas pode proporcionar. Seria a porta de entrada para um novo tempo, em um outro nível.
A nostalgia doentia deve dar lugar ao novo, neste momento.
Além do mais, o CRB ganharia duplamente, pois, tirando o caminhão de dinheiro que chegaria, não se precisaria mais mascarar os números de renda e público nos borderôs para ludibriar a Justiça e autores das ações contra o clube.
Pelo menos não haveria mais motivos...
Imagem: http://fotolog.com
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